Na manhã deste sábado (6), o zagueiro e capitão do Avaí, Eduardo Brock, concedeu entrevista coletiva que marcou o fim do silêncio do elenco diante da imprensa. O momento acontece às vésperas de um confronto decisivo: neste domingo (7), às 20h30min, na Ressacada, o Leão recebe o líder Goiás, de Vagner Mancini. O Avaí ocupa a 12ª colocação, com 33 pontos e oito vitórias, e precisa do triunfo para encostar no G-4. Para atrair a torcida, a diretoria lançou promoção de ingressos a R$ 20 a inteira em qualquer setor, além de liberar que cada sócio leve um convidado.
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Brock falou em nome dos 30 atletas e esclareceu pontos sensíveis relacionados aos atrasos salariais, à rotina de treinamentos e ao ambiente interno. O capitão confirmou que houve um adiantamento da diretoria, com o pagamento de um mês de salário CLT, mas destacou que ainda existem pendências. Segundo ele, o elenco optou por confiar nas promessas dos dirigentes e encerrar o protesto, retomando o diálogo com os jornalistas para transmitir transparência ao torcedor.
O zagueiro destacou as dificuldades de lidar com situações diferentes dentro do vestiário, mas garantiu que todas as decisões foram tomadas de forma a não prejudicar o Avaí. “É claro que passamos por dificuldades, mas sempre pensamos no clube e no torcedor”, afirmou. Brock frisou que o grupo jamais cogitou dar W.O. ou recusar viagens, e classificou como boatos as notícias de fora que tentam tumultuar o ambiente.
Sobre o momento do time na Série B, Brock ressaltou o equilíbrio da competição. Segundo ele, a distância entre os clubes da parte de cima e os da parte de baixo é pequena, e o Avaí mostrou capacidade de enfrentar de igual para igual equipes do G-4. “Se a gente vence o Goiás, vão dizer que brigamos pelo G-4. Se perde, falam em rebaixamento. Temos que manter a calma e trabalhar jogo a jogo”, ponderou.
Ao encerrar o protesto, os jogadores demonstram disposição em virar a página e transformar o apoio da torcida em combustível para reagir na tabela. O jogo contra o Goiás é visto como uma oportunidade de afirmação: vencer o líder em casa significaria não apenas três pontos, mas também a prova de que o grupo está unido para lutar até o fim.
