16/08/2025, 09h30 - Atualizado em 14/08/2025, 10h21
Foto: Imagem Ilustrativa/Reprodução
Santa Catarina alcançou, em maio de 2025, a marca de 180 mil trabalhadores formais empregados na Economia Criativa, segundo dados do Informativo Mensal do Emprego divulgado nesta quinta-feira (14) pela Seplan (Secretaria de Estado do Planejamento). O número representa um crescimento de 30,27% entre dezembro de 2020 e maio de 2025, consolidando o setor como um dos motores do desenvolvimento estadual.
A Economia Criativa engloba atividades baseadas na criatividade, conhecimento e inovação, como cultura, gastronomia, TIC (tecnologias da informação e comunicação), audiovisual, design, moda, publicidade e pesquisa.
Segmentos em destaque
Na série histórica, Publicidade foi o segmento com maior crescimento, mais que dobrando seu tamanho (+107%). Em seguida, aparecem Festas e celebrações (+71,4%) e Teatro e artes cênicas (+70,9%).
No recorte de maio, 49,7% dos trabalhadores formais do setor atuavam na Gastronomia e 26,8% em TIC, reforçando o perfil inovador e diversificado da economia catarinense. Publicidade concentrou 6,5% da mão de obra formal e o Artesanato, 5,5%.
No acumulado de janeiro a maio de 2025, os segmentos que mais geraram empregos foram Publicidade (32,8%), Gastronomia (29,5%) e TIC (25,0%).
Papel estratégico
O secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira, ressaltou que Gastronomia e TIC, juntos, responderam por mais de 76% das vagas formais do mês.
Foto: Fabricio Oliveira/Reprodução
“Isso traduz o espírito inovador da população catarinense, aliado à valorização das identidades regionais e ao forte investimento em tecnologia”, disse.
Ele destacou ainda que o tripé criatividade, conhecimento e inovação sustenta o desenvolvimento econômico e a competitividade do estado. Segundo Oliveira, políticas públicas do governo têm fortalecido o ambiente de negócios e incentivado setores estratégicos.
Reconhecimento nacional
Santa Catarina lidera o IDPEC (Índice de Desenvolvimento Potencial da Economia Criativa) 2023, com pontuação de 0,78, empatando com São Paulo. O índice, elaborado pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), mede o potencial de desenvolvimento do setor em todas as unidades da federação.
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