
A Escola de Educação Básica Aderbal Ramos da Silva, no bairro Estreito, em Florianópolis, voltou ao centro das discussões nesta segunda-feira (8) durante uma reunião ampliada da Comissão de Educação e Cultura da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). O motivo é a morosidade da reforma da unidade, que começou em 2011 e ainda não foi concluída.
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Histórico de atrasos
O colégio foi interditado pela Defesa Civil em 2011 por risco estrutural. O projeto de reforma demorou sete anos para sair do papel e só começou em 2018, com orçamento inicial de R$ 6 milhões e previsão de conclusão em 2019.
Desde então, a obra passou por:
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paralisações e novas licitações;
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rescisão contratual em 2019, que resultou em 840 dias de interrupção;
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execução parcial de apenas 30% até 2021;
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sucessivos problemas com aditivos, revisões de contratos e apontamentos do TCE/SC (Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina).
Atualmente, em 2025, a reforma atingiu 70% de execução, com custo atualizado de R$ 8,5 milhões. O projeto prevê uma estrutura ampliada para mais de 1.600 alunos, com 19 salas de aula, laboratórios, auditório e refeitório.
Novo prazo de entrega

De acordo com a SED/SC (Secretaria de Estado da Educação), a nova previsão de entrega é 4 de fevereiro de 2026. Um aditivo recente destinou R$ 1,2 milhão para ajustes finais, incluindo:
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revisão elétrica;
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conclusão do forro do auditório;
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drenagens;
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contrapiso;
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recuo do muro.
O governo garante que não haverá novos adiamentos.
Pressão da comunidade
O Conselho do Estreito e a comunidade escolar questionam a demora e acompanham de perto cada etapa, cobrando sensibilidade do governo diante da importância da escola para o bairro.