Polícia conclui que não houve negligência de agentes em morte de dentista preso em São José

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Foto: Redes Sociais/Reprodução

A investigação sobre a morte do dentista e servidor público Cezar Maurício Ferreira, ocorrida em 19 de julho dentro de uma cela do Plantão da Polícia Civil de São José, concluiu que os policiais envolvidos na abordagem e na prisão não cometeram negligência. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (14) pela Polícia Civil.

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Segundo o delegado responsável pelo caso, Akira Sato, a prisão por embriaguez, seja alcoólica ou medicamentosa, segue protocolo diante de sinais como confusão mental, fala arrastada, falta de coordenação motora, olhos avermelhados e dificuldade de memória. Ele afirmou que, no momento da detenção, Cezar não apresentou queixas de dor ou solicitou atendimento médico.

O dentista havia sido detido após um acidente de carro. Policiais militares relataram “odor etílico” durante a abordagem, mas exames posteriores não apontaram álcool no sangue. A perícia indicou que a combinação de medicamentos pode ter provocado um odor semelhante ao da bebida alcoólica.

Sato destacou que apenas um médico poderia concluir, na hora, que os sintomas estavam relacionados a um problema cardíaco. Cezar morreu por arritmia cardíaca enquanto estava sob custódia.

Relembre o caso

Em 18 de julho, Cezar sofreu um acidente em São José e foi levado à delegacia às 20h49. Ele permaneceu na cela durante a noite e foi encontrado morto na manhã do dia seguinte, às 7h40. A família acusa a polícia de não prestar socorro médico e de não avisar parentes sobre a prisão.

O inquérito concluiu que não houve conduta criminosa por parte dos agentes, mas o caso segue sendo acompanhado para avaliação de eventuais medidas administrativas ou cíveis.




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