
A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da DECOD/DIC (Delegacia de Combate às Drogas), revelou nesta quinta-feira um esquema ousado que mantinha o tráfico de drogas ativo mesmo com líderes atrás das grades.
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Como funcionava o esquema
A investigação mostrou que esposas e familiares de presos eram usadas como intermediárias durante visitas íntimas, transportando drogas, dinheiro e bilhetes manuscritos. Essas mulheres recebiam ordens diretas dos detentos, repassavam recados aos comparsas em liberdade, escondiam entorpecentes e até negociavam valores.
Detalhes da operação
Batizada de “Amor Bandido”, a ação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, cinco em bairros de Florianópolis e seis dentro de presídios. Entre os materiais apreendidos estão:
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drogas embaladas para inserção no sistema prisional,
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balanças de precisão,
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dinheiro em espécie,
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anotações, bilhetes e cartas com orientações estratégicas.
Durante a operação, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas com entorpecentes e mensagens destinadas ao comando da facção.
Estrutura criminosa
Segundo os investigadores, o grupo possuía uma divisão clara de funções, em que as mulheres eram peças fundamentais para manter o elo entre os líderes presos e os criminosos em liberdade.
Continuidade das investigações
A Polícia Civil informou que as apurações seguem em andamento e outros envolvidos podem ser responsabilizados. O delegado responsável reforçou o pedido de apoio da população.