
Após o bombardeio ao Irã na madrugada desta sexta-feira (13), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a ofensiva militar vai continuar enquanto houver ameaça vinda de Teerã. Segundo ele, o objetivo da operação, batizada de “Leão Ascendente”, é enfraquecer o programa nuclear iraniano.
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Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Netanyahu declarou que a ação militar é uma “medida necessária” para conter o avanço iraniano e proteger a segurança de Israel. “Se não fosse interrompido, o Irã poderia produzir uma arma nuclear em pouco tempo. Não podemos permitir isso”, disse.
O premiê israelense afirmou ainda que o ataque atingiu diretamente a principal unidade de enriquecimento de urânio do Irã, em Natanz, além de fábricas de mísseis balísticos e outras estruturas militares.
“Israel nunca permitirá que aqueles que clamam por sua aniquilação tenham os meios para concretizá-la”, afirmou Netanyahu.

Explosões matam líderes militares iranianos
A ofensiva israelense teve início na noite de quinta-feira (12) e atingiu pontos estratégicos em Teerã, capital do Irã. Segundo as IDF (Forças de Defesa de Israel), o foco dos ataques foi o programa nuclear iraniano.
A mídia estatal iraniana confirmou a morte de altos comandantes militares. Entre os mortos estão:
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Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária;
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Major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior;
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Ali Shamkhani, ex-chefe do Conselho Supremo de Segurança Nacional.
Em resposta, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian prometeu represálias. “O Irã tomará medidas enérgicas. Este ataque não ficará sem resposta”, afirmou. O governo iraniano também divulgou mensagens nas redes sociais, com tom de desafio: “Lembre-se, nós não iniciamos isso.”

Medidas de segurança e tensão regional
Com o aumento do risco de retaliações, o governo israelense adotou medidas emergenciais nesta sexta-feira, como o fechamento de escolas. Além disso, Israel, Irã e Jordânia fecharam temporariamente seus espaços aéreos.
O Aeroporto Ben Gurion, principal terminal de Tel Aviv, está fechado para pousos e decolagens. A expectativa é de que o espaço aéreo siga restrito nas próximas horas.
A escalada entre os dois países reacende o temor de um conflito mais amplo no Oriente Médio, com possíveis impactos em aliados regionais e repercussões no cenário geopolítico global.