
Após uma reunião do Grupo de Trabalho da Tainha na quarta-feira (16), o MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) ampliou mais uma vez a cota para a pesca de tainha na modalidade de arrasto de praia em Santa Catarina. Agora, o limite é 1.250 toneladas.
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A reunião contou com a presença de representantes do governo estadual, federal e do setor pesqueiro. Eles concordaram com a transferência da cota remanescente da modalidade cerco/traineira para a modalidade arrasto de praia.
A Portaria Interministerial MPA/MMA nº 26 estabelece como limite para a modalidade de arrasto de praia em Santa Catarina o valor de 1,1 mil toneladas de cota para a safra deste ano. Ela permite, ainda, a transferência de cotas não utilizadas da modalidade cerco/traineira após o fim do período de inscrição de embarcações.
O Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (SINDIPI) informou a desistência de uma traineira selecionada no último edital. Assim, parte da cota foi liberada para o arrasto de praia.
Quando a modalidade atingir 80% da nova cota, mil toneladas, o MPA irá emitir um aviso. Logo, a atividade deve ter fim quando alcançar 90% do volume (1.225 toneladas).
De acordo com o Painel de Monitoramento da Temporada de Pesca da Tainha, até esta quarta-feira houve registro de 945,92 toneladas de tainha capturadas na modalidade arrasto em 2025.
No dia 4 de julho, o MPA já havia ampliado a cota de tainha em Santa Catarina, de 1.100 toneladas para 1.200. Por fim, a nova decisão estende a cota em 50 toneladas.