
O Centro de Florianópolis enfrenta uma onda de furtos que tem causado prejuízos a comerciantes e gerado uma sensação crescente de insegurança. Muitos lojistas, após sofrerem sucessivos arrombamentos e perdas materiais, estão optando por encerrar suas atividades.
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Em alguns casos, os furtos ocorrem com frequência mensal e envolvem desde equipamentos eletrônicos até itens de estrutura das lojas, como cortinas e sistemas de alarme.
Os crimes não se restringem à madrugada. Há relatos de furtos em plena luz do dia, como o de uma bicicleta levada em poucos minutos mesmo estando trancada, o que demonstra a ousadia dos criminosos e a vulnerabilidade da região.
Como resposta, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) está doando 24 câmeras com reconhecimento facial e inteligência artificial para reforçar o monitoramento da área central. Os equipamentos poderão identificar comportamentos suspeitos e acionar automaticamente a polícia. A CDL também está entregando veículos de mobilidade para apoiar as rondas.
A Polícia Militar afirma que vem priorizando o combate aos crimes patrimoniais e registrou uma redução de 20% nos furtos comerciais entre abril e maio. No entanto, destaca que a maioria dos crimes na região central é cometida por pessoas em situação de rua, muitas delas com antecedentes e registros policiais.
A vice-prefeita e secretária de Segurança e Ordem Pública Maryanne Matos reconhece a reincidência e afirma que a legislação atual dificulta a prisão dos infratores, pois muitos são liberados no mesmo dia, mesmo com prejuízos consideráveis para os comerciantes. A prefeitura está intensificando a vigilância, ampliando o videomonitoramento e promovendo melhorias na iluminação pública.