Greve de ônibus em Florianópolis: entenda os motivos da paralisação desta quinta-feira

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Foto: Internet/Reprodução

O transporte público da Grande Florianópolis amanheceu com operação parcial nesta quinta-feira (12) devido a uma greve de motoristas e cobradores, decidida em assembleia realizada pelo Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis) na noite de quarta-feira (11).

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As empresas Transol e Canasvieiras estão com as atividades totalmente paralisadas, o que impacta principalmente as linhas que ligam o Norte da Ilha ao Centro da capital. Com isso, a plataforma A do TICEN (Terminal Integrado do Centro) permanece fechada desde o início da manhã.

A paralisação, segundo o sindicato, deve durar até as 9h desta quinta. Enquanto isso, empresas como Biguaçu, Jotur, Estrela e Imperatriz seguem operando normalmente, o que mantém parcialmente a circulação de ônibus em alguns trechos da região metropolitana.

Municípios afetados

A greve pode impactar o transporte coletivo em sete municípios: Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara.

Transporte alternativo ainda sem previsão

A Prefeitura de Florianópolis informou que autorizou o uso de transporte alternativo, como vans privadas, em caso de necessidade. No entanto, até o momento, não há oferta desses serviços nem definição sobre o valor das tarifas.

Segundo a administração municipal, a liberação desse tipo de transporte só ocorrerá “quando houver necessidade”, uma vez que a paralisação anunciada tem caráter temporário.

Motivações da greve

A greve foi motivada pela rejeição, em assembleia, das propostas apresentadas pelo consórcio responsável pelo transporte público. A categoria, que estava em estado de greve desde 30 de maio, cobra:

  • Reposição de cobradores nos coletivos;

  • Reajuste salarial;

  • Melhoria nas condições de trabalho;

  • Reformulação do plano de saúde.

O Setuf

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis informou, antes da assembleia, que havia apresentado uma proposta com reajustes superiores à inflação:

  • Reajuste salarial de 6%;

  • Aumento de 10% no vale-alimentação (totalizando R$ 1.258 mensais);

  • Acréscimo de 8% na gratificação por acumular função de motorista e cobrador.

Apesar das tentativas de negociação, o impasse entre trabalhadores, empresas concessionárias e autoridades municipais levou à deflagração da greve nesta manhã.

A situação segue em desenvolvimento, e atualizações serão divulgadas ao longo do dia.




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