
Com a marca histórica de 1 milhão de cirurgias realizadas, Santa Catarina entra em uma nova fase na política pública de saúde: a gestão ativa das filas de espera. A história de Marco Antonio Silveira, de Santo Amaro da Imperatriz — que esperava há três anos por uma cirurgia no quadril e se tornou o paciente número 1 milhão do programa — simboliza não apenas uma vitória pessoal, mas o início de uma virada estrutural no atendimento cirúrgico da rede pública.
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A fila para cirurgias eletivas, que antes significava anos de espera e sofrimento silencioso para milhares de catarinenses, começa a se mover em ritmo acelerado. Apenas no primeiro semestre de 2025, foram realizados mais de 83 mil procedimentos, um crescimento de 92% em relação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com a SES (Secretaria de Estado da Saúde), esse avanço é fruto de uma estratégia integrada que inclui:
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Criação da Tabela Catarinense de Procedimentos, que atualizou valores pagos e atraiu mais prestadores;
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Aumento da capacidade dos hospitais próprios do Estado;
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Habilitação de especialidades de alta complexidade;
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Parcerias com instituições privadas, como os hospitais Baía Sul (Florianópolis) e São Miguel (Joaçaba);
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Gestão digital da fila, com cruzamento de dados e priorização por critérios técnicos.
“O objetivo é claro: nenhum catarinense deve esperar anos por uma cirurgia, seja qual for a especialidade”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.