Nesse 12 de junho, Dia dos Namorados, o Figueirense Futebol Clube completa 104 anos de fundação. Uma trajetória marcada por glórias, tradição e um amor inabalável vindo das arquibancadas. O Furacão do Estreito é um patrimônio vivo de Santa Catarina, não apenas pelos seus 18 títulos estaduais, mas pela maneira como moldou a identidade esportiva de Florianópolis e do Estado. Fundado em 1921 no antigo bairro da Figueira, o Figueirense representa a paixão alvinegra que pulsa forte no peito de sua imensa torcida.
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O Figueirense é mais do que um clube. É um símbolo de resiliência. Mesmo diante das adversidades, das reestruturações e dos altos e baixos esportivos, nunca deixou de lutar. E nessa caminhada, o que nunca faltou foi o apoio de sua fiel torcida, que transforma o Scarpelli em um verdadeiro templo de resistência e esperança. O Time do Povo, como é carinhosamente chamado, se mantém de pé justamente por essa ligação profunda com seu torcedor, que canta, vibra e acredita em dias melhores, mesmo nos momentos mais difíceis.
A história do Furacão tem feitos memoráveis: o pioneirismo como primeiro representante catarinense no Campeonato Nacional, a série invicta de 14 jogos na Série A em 2011, a final da Copa do Brasil em 2007, e tantas outras conquistas que colocam o clube entre os grandes do Sul do país. Mas além das estatísticas e dos troféus, o que torna o Figueirense grandioso é sua alma: uma instituição moldada pela luta, pelo suor de seus ídolos como Fernandes e Wilson, e pelo amor de seus fundadores até os torcedores mais jovens.
Neste aniversário de 104 anos, o Figueira celebra não apenas uma história centenária, mas também um compromisso com o futuro. O clube vive um momento de reconstrução, com o olhar voltado para a base, para a identidade e para a sua essência: ser um time do povo, para o povo. O calendário festivo da semana do aniversário mostra exatamente isso, eventos que unem diretoria, atletas e torcedores em um mesmo sentimento de pertencimento. É essa união que sustenta o clube, que impulsiona o próximo capítulo.
O Figueirense pode estar em baixa no campo, mas nas arquibancadas, nos corações e na memória do torcedor catarinense, ele segue gigante. Porque o que se construiu em 104 anos não se apaga com reveses. Se reinventa. E com o Furacão do Estreito, a certeza que fica é esta: enquanto houver paixão, haverá Figueira. Que venham os próximos 104 anos com garra, fé e a força da nação alvinegra.
