Empresário de SC perde R$ 1 milhão em criptomoedas em golpe com uso da imagem de Elon Musk

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Foto: Mike Blake/Reprodução

Um empresário de São Miguel do Oeste, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, foi vítima de um golpe milionário que usava a imagem do bilionário Elon Musk como chamariz. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 1 milhão em criptomoedas. O caso, revelado nesta semana pela Polícia Civil, reforça o alerta para o crescimento de fraudes virtuais baseadas em promessas de investimentos de alto retorno.

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Como funcionava o golpe

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Foto: Imagem Ilustrativa/Reprodução

De acordo com a delegada Joelma Alberton, responsável pela investigação, o empresário e sua esposa foram alvos de criminosos que se passavam por representantes de investimentos internacionais. Para atrair as vítimas, os golpistas criaram uma página falsa na internet e mantiveram contato direto com o casal, transmitindo uma falsa sensação de exclusividade.

Para dar credibilidade, foram usados contratos, notas fiscais e documentos falsificados. Convencidas da seriedade da proposta, as vítimas realizaram transferências em criptomoedas, recurso frequentemente utilizado para dificultar o rastreamento do dinheiro.

Segundo a investigação, o golpe seguia um padrão já conhecido: perfis falsos com a imagem de personalidades famosas, anúncios de investimento em redes sociais, apresentação de documentação falsa e, por fim, a solicitação de transferências em moedas digitais.

Alerta das autoridades

A Polícia Civil reforça que esse tipo de fraude está em expansão no Brasil, explorando a credibilidade de figuras públicas para enganar investidores. “O caso serve como um lembrete importante: se uma oportunidade parece boa demais para ser verdade, provavelmente é uma fraude”, alertou a delegada.

Como se proteger

As autoridades orientam a população a:

  • Desconfiar de oportunidades de investimento “exclusivas” oferecidas pelas redes sociais;

  • Lembrar que personalidades públicas não entram em contato direto com investidores;

  • Verificar a autenticidade de documentos por meio de canais oficiais;

  • Ser cauteloso com propostas que exigem transferências em criptomoedas;

  • Consultar órgãos reguladores antes de investir.

O caso segue sob investigação da PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina).




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