
A inflação em Florianópolis registrou alta de 0,46% em maio, segundo levantamento realizado pela Udesc Esag (Universidade do Estado de Santa Catarina). O índice superou a variação de abril, que foi de 0,37%, e acumulou uma alta de 6,95% nos últimos 12 meses até maio. No acumulado deste ano, de janeiro a maio, o aumento já chega a 3,53%.
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O principal impacto veio do aumento da conta de energia elétrica, que contou com a cobrança da bandeira tarifária amarela em abril, gerando um reajuste de 3,1% no grupo de habitação. Além disso, a alimentação segue pressionando o bolso dos consumidores, com alta de 0,64% no grupo de alimentos e bebidas, responsável pelo maior peso no índice. Apesar disso, a variação ficou abaixo da registrada em abril, quando subiu 1,30%.

Entre os alimentos, os maiores aumentos foram registrados na batata inglesa, que subiu 27,4%, e na cebola, com alta de 26,5%. Também tiveram aumento os açúcares e derivados (3,6%) e sal e condimentos (2,8%). Já alguns itens apresentaram queda nos preços, como ovos vermelhos (-3,34%), tomate (-10,1%) e feijão preto (-8,3%). A carne de aves, por sua vez, não apresentou queda, mesmo após a suspensão das exportações devido ao surto de gripe aviária no Rio Grande do Sul; o peito de frango subiu 6,84% e a coxa de frango 0,85%.
Além da habitação e alimentação, outros grupos tiveram variação positiva: saúde e cuidados pessoais (2,2%), artigos de residência (1,1%) e vestuário (0,22%). Em contrapartida, despesas pessoais (-1,2%) e serviços de comunicação (-0,3%) registraram queda nos preços. Os setores de transportes e educação mantiveram os preços estáveis.
Segundo a Udesc Esag, o aumento próximo a 7% nos últimos 12 meses explica a perda de poder de compra enfrentada por muitos consumidores em Florianópolis, que têm sentido o impacto dos reajustes acima do desejado.