Desorganizado, nervoso e com escalação que não permitiu um futebol de mais qualidade. Esse foi o Figueirense que mais uma vez decepcionou sua torcida dentro do Orlando Scarpelli, agora com uma derrota por 2 a 1 para o modesto Anápolis. Pintado mandou a campo um time confuso, apostando em Wellington Nem como meia, claramente sem condições físicas e técnicas e improvisando Iury na lateral esquerda, mesmo com o jovem Wesley Costa à disposição. Resultado: vaias, frustração e mais um passo na aproximação perigosa com a zona de rebaixamento.
Clique aqui e receba as notícias do Tudo Aqui SC e da Jovem Pan News no seu WhatsApp
Com um futebol coletivo pobre, o Figueira praticamente não teve ideias ofensivas. O time apostava em chutões e jogadas esporádicas, como a bela tentativa de Felipe Augusto logo no início. Mas foi só. Iury ainda cometeu um pênalti infantil, que nem precisaria de VAR e o Anápolis abriu o placar com Igor Cássio. A partir daí, o nervosismo tomou conta, os erros se multiplicaram, e a arquibancada passou do apoio ao protesto.
Pintado tentou reagir com mudanças no segundo tempo, colocando Wesley Costa e Reifit e depois apostando em Hyuri, que pouco produziu em sua estreia. O empate até veio com um cruzamento de Léo Maia para Marlyson, que marcou de cabeça, reacendendo a esperança. Mas como já virou hábito, o time se perdeu no fim e levou o segundo gol aos 47 do segundo tempo, com Guilherme finalizando sozinho dentro da área. Falta de atenção? Falta de comando? Falta tudo.
O Figueirense hoje briga contra o rebaixamento. Com 15 pontos e na 15ª colocação, está perigosamente perto do Z-4 e se afasta cada vez mais do G-8. Faltam cinco jogos para encerrar a fase de classificação, quinze pontos em disputa e a equipe para garantir a permanência precisa vencer dois jogos. A classificação ficou um sonho distante. No próximo sábado, em Natal, contra o ABC, o time precisa mais do que pontos: precisa reencontrar a vitória que não vem desde o jogo contra o Brusque.
