Padrasto responde por homicídio qualificado e tortura no caso do menino Moisés Falk

Padrasto responde por homicídio qualificado e tortura no caso do menino Moisés Falk
Foto: Reprodução

O padrasto da criança de quatro anos morta em Florianópolis foi denunciado e agora responde como réu por homicídio qualificado e crime de tortura. A decisão saiu na quinta-feira (4), depois que a Justiça analisou o inquérito policial.

Clique aqui e receba as notícias do Tudo Aqui SC e da Jovem Pan News no seu WhatsApp

Já em relação à mãe da vítima, de 24 anos, a Justiça rejeitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público, entendendo que não há elementos suficientes que apontem omissão ou participação dela nos maus-tratos.

O Ministério Público, no entanto, informou que pode recorrer da decisão nos próximos dias. O crime ocorreu no dia 17 de agosto, quando o menino foi levado desacordado ao hospital, já com sinais de violência, como hematomas, marcas no rosto e no corpo.

O laudo necroscópico confirmou que a causa da morte foi traumatismo abdominal provocado por instrumento contundente. De acordo com a investigação, o menino já apresentava indícios de maus-tratos anteriores, e mensagens trocadas entre mãe e padrasto mostram relatos de machucados desde abril.

No dia da morte, inclusive, o padrasto chegou a pesquisar em um aplicativo de inteligência artificial: “O que acontece se ficar enforcando muito uma criança?”. O padrasto segue preso preventivamente. Já a mãe, que está grávida, responde em liberdade.




  • 0%